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Força da Palavra
Por: DOM PAULO MENDES PEIXOTO
ARCEBISPO DE UBERABA - MG
www.bispado.org.br
 
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Conforme o ditado popular, “as palavras comovem, mas são os exemplos que arrastam”. A Palavra de Deus tem grande força de convergência, provoca práticas de unidade e forma comunidades. Podemos até dizer que nenhuma comunidade cristã se constrói sem a presença dessa Palavra. Por isso, ela precisa ser conhecida e aprofundada na vida das pessoas, criando motivação para a unidade.

Um corpo sem alimento acaba perdendo as forças, a solidez de sua existência e desfalece. Quem tem firmeza e apoio na Palavra de Deus não se deixa influenciar pelas maldades do mundo e nem pelos falsos ensinamentos sempre presentes na história dos povos. Age com critérios maduros e responsáveis, colocando suas energias a serviço do bem e da construção do projeto de Deus.

Existe uma sede e uma fome da Palavra bíblica, que marca a vida das pessoas. Podem correr o perigo de ter a mente vazia, e caírem num profundo clima de desespero. Isso se torna mais evidente ainda diante dos desafios e problemas existenciais. Não conseguem enfrentar e sublimar as dificuldades do momento. Conforme outro ditado popular: “Saco vazio não fica de pé”.

A unidade do povo cristão faz parte das orientações da Palavra de Deus. Unidade enriquecida com a diversidade inspiradora do Espírito Santo. Cada membro, na comunidade, leva consigo virtudes próprias, que devem ser colocadas a serviço de todos. As ações egoístas não deixam de ser uma grande traição ao princípio da unidade, muito querida por Deus.

No corpo de Cristo, a Igreja, todos os cristãos devem estar integrados e contribuindo para o fortalecimento da unidade. Isto supõe respeito pela pessoa do outro e pela convivência comunitária. As pessoas batizadas se beneficiam de um mesmo Espírito, Ele que é fonte da Palavra e da unidade, e marca cada cristão com a unção da responsabilidade com a vida de todos.

É importante ter os olhos fixos em Jesus, porque Ele tem palavras cheias de esperança e de sentido, que despertam a atenção das pessoas. Mira nas questões de desigualdade e de marginalização, nos que vivem no anonimato e são excluídos do contexto da vida comunitária. O agir concreto de Jesus Cristo passa pelo caminho do exercício da solidariedade.

 
 
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